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Com previsão de pico de calor, Brasil tem possíveis recordes em 4 capitais nesta quinta e temperatura de até 42ºC
Tendência é de queda gradual das temperaturas nos próximos dias, com previsão de fortes tempestades por conta de uma frente fria.
Por Júlia Carvalho, g1
16/11/2023 00h00 Atualizado há 3 horas
Calor extremo: veja sinais que indicam um perigo para a saúde
Após uma semana de temperaturas acima da média, a onda de calor deve atingir seu pico nesta quinta-feira (16). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Brasília, Goiânia, São Paulo e Vitória devem bater o recorde de calor no ano com máximas que devem variar de 36°C a 42°C. Veja abaixo as temperaturas previstas para esta quinta.
De acordo com o instituto, 15 estados e o Distrito Federal ainda estão em alerta de "grande perigo" por causa dos termômetros elevados. O aviso meteorológico tem duração até a próxima sexta-feira (17).
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🌡️ As altas temperaturas registradas nos últimos dias são consequência da quarta onda de calor deste ano no Brasil. Apesar de ser um fenômeno comum na primavera, desta vez o evento está sendo acentuado por um El Niño intenso e pelos efeitos do aquecimento global.
Previsão é de calor e de temperatura acima da média em algumas capitais brasileiras
Com a ação da onda de calor, os índices de radiação solar ficam elevados. — Foto: INPE
Novos recordes de temperatura
O recorde previsto é de maior temperatura já registrada no ano e deve ser sentido em Brasília, Goiânia, São Paulo e Vitória. Em Curitiba, apesar de não chegar a um recorde, o ápice da onda também deve ser sentido com a máxima chegando aos 32ºC. Veja as máximas abaixo:
Temperaturas máximas previstas para o pico da onda de calor. — Foto: Vitória Coelho/Arte g1
Em algumas cidades, os termômetros podem registrar o maior calor do ano até a próxima sexta-feira (17). É o caso de Campo Grande e Vitória, com máximas de 39°C e 37°C previstas para o fim da semana, respectivamente.
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Pico da onda de calor
O pico da onda de calor acontece quando o fenômeno atinge a maior abrangência, isto é, com o maior número de estados impactados pela massa de ar seco. Durante esse período também são registradas as temperaturas mais altas.
A meteorologista do Climatempo, Maria Clara Sassaki, explica que, após o pico da onda, as temperaturas começam a baixar gradualmente.
"As temperaturas devem começar a baixar pelo estado de São Paulo e, até o início da semana que vem, amenizar no restante do Brasil", prevê Maria Clara Sassaki.
Nos mapas abaixo é possível comparar a influência da onda de calor nas temperaturas antes e depois do pico:
O mapa mostra as temperaturas máximas previstas para os próximos cinco dias, ainda com a ação da onda de calor. — Foto: Climatempo
Após o pico da onda, é possível perceber que as temperaturas tendem a cair nos próximos dias. — Foto: Climatempo
A meteorologista ainda alerta para os temporais previstos para sexta e sábado, principalmente para o Sudeste e o Paraná. As previsões indicam uma forte área de instabilidade associada a uma frente fria.
O contraste dessa frente fria – que será a responsável por quebrar a sequência longa de dias quentes e secos – com o calor intenso deve favorecer a formação de nuvens e a ocorrência de tempestades.
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Chuvas no Sul
Ainda por conta do bloqueio causado pela massa de ar seco e quente, a frente fria segue provocando tempestades no Sul do Brasil. As previsões mais recentes do Inmet indicam que as áreas de instabilidade devem se manter entre quinta e sexta.
São esperados grandes acumulados de chuva, especialmente entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul do Paraná. Também deve chover forte em boa parte de Santa Catarina. Alguns locais podem registrar mais de 100 milímetros diários de chuva, com rajadas de vento acima de 90 km/h e queda de granizo.