Ministério oficializa criação de 2.160 novas vagas para concursos federais; veja lista


Outros cinco concursos, com 320 vagas, devem ser autorizados ao longo da semana; editais devem ser publicados em até seis meses

BRASÍLIA | Do R7, em Brasília
19/07/2023 - 09H30 (ATUALIZADO EM 19/07/2023 - 10H37)

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Governo autoriza 2.160 vagas em concursosARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

O governo federal publicou nesta quarta-feira (19) a autorização para a realização de concursos públicos com 2.160 vagas ao todo. As portarias foram publicados no Diário Oficial da União. A ministra da Gestão, Esther Dweck, já havia anunciado nesta terça-feira (18) a abertura de 2.480 vagas.

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Nem todas as autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta. As 320 vagas restantes devem ser anunciadas ao longo da semana. O R7 entrou em contato com o Ministério da Gestão e aguarda retorno.

Segundo as portarias, os editais devem ser publicados em até seis meses.


Veja a lista dos cargos autorizados nesta quarta:

1. Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)

• Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários: 30 vagas

2. Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

• Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia: 40 vagas

3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

• Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas: 275 vagas
• Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas: 312 vagas
• Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas: 8 vagas
• Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas: 300 vagas
Total: 895 vagas

4. Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

• Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Terrestres: 50 vagas

5. Agência Nacional de Saúde (ANS)

• Especialista em Regulação de Saúde Suplementar: 35 vagas

6. Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

• Analista da CVM: 40 vagas
• Inspetor da CVM: 20 vagas
Total: 60 vagas

7. Banco Central

• Analista do Banco Central: 100 vagas

8. Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)

• Especialista em Regulação de Aviação Civil: 70 vagas

9. Ministério da Fazenda

• Auditor Federal de Finanças e Controle: 40 vagas

10. Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços

• Analista de Comércio Exterior: 50 vagas

11. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

• Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental: 150 vagas

12. Ministério da Justiça e Segurança Pública

• Analista Técnico Administrativo: 100 vagas

13. Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico

• Especialista em Regulação de Recursos Hídricos e Saneamento Básico: 40 vagas

14. Ministério da Educação, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

• Analista Técnico de Políticas Sociais: 70 vagas
• Analista Técnico de Políticas Sociais: 30 vagas
• Analista Técnico de Políticas Sociais: 40 vagas
• Analista Técnico de Políticas Sociais: 360 vagas
Total: 500 vagas

Nomeação

Além disso, o governo autorizou a nomeação de 102 candidatos aprovados no concurso do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Foram 26 vagas para o cargo de analista, 44 para o de técnico e 32 para o de auxiliar institucional.

Concursos restantes

Além dos editais autorizados nesta quarta, o governo deve abrir 40 vagas para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), 100 vagas para o Ministério do Planejamento e Orçamento, 80 vagas para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 50 vagas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e 50 vagas para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Impacto aos cofres

Com a previsão anunciada ontem pela pasta, o governo chega a 8.360 vagas só em 2023. O impacto anual aos cofres públicos deve ser de R$ 546 milhões. Segundo a ministra, existe um déficit de servidores, principalmente na área de analistas em infraestrutura e em tecnologia da informação, carreiras que são transversais e atendem diversos órgãos federais.

A ministra afirmou que a área da cultura, assim como a de serviços digitais, também está defasada. Por isso, deve contar com o reforço dos novos profissionais efetivos. As agências reguladoras também terão concursos. "É o maior anúncio dos últimos anos, mas também fruto de um represamento de vagas", afirmou a ministra.